terça-feira, 27 de março de 2012

TIPOS MUSCULARES



Os músculos são estruturas individualizadas e constituídos por tecido muscular de origem mesodérmica e são responsáveis pelos movimentos voluntários e involuntários do homem e dos animais, bem como dos movimentos dos seus órgãos internos, como o coração por exemplo. Caracterizam-se pela sua contratibilidade, ou seja, pela sua propriedade de contração e distensão de suas células denominadas fibras musculares, o que determina a movimentação dos membros e das visceras. O ser humano possui aproximadamente 639 músculos que representam cerca de 40 a 50 % do seu peso corporal toral.
CLASSIFICAÇÃO DOS TECIDOS MUSCULARES
Há três tipos de tecidos musculares: liso, estriado esquelético e estriado cardíaco.

MÚSCULO LISO: é um músculo formado por células mononucleadas com estrias longitudinais. Sua contração é lenta e involuntária, ou seja, independente da vontade do indivíduo. Locali-ze na pele, órgãos viscerais internos, esôfago, intestino, pulmão, útero, aparelho reprodutor, grandes vasos sanguíneos e aparelho excretor.

MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO:
é formado por células multinucleadas com estrias longitudinais e transversais cujas fibras musculares são cilíndricas e finas e é inervado pelo sistema nervoso central. sua contração é voluntária, ou seja, depende da vontade do indivíduo.

O sistema muscular esquelético constitui a maior parte da musculatura do corpo, formando o que se chama popularmente de carne. Essa musculatura recobre totalmente o esqueleto e está preso aos ossos, sendo responsável pela movimentação corporal através das contrações deste músculo as quais permitem os movimentos dos diversos ossos e cartilagens do esqueleto.

MÚSCULO CARDÍACO:
é um músculo de contração involuntária e rítmica, cujo tecido muscular constitui as células binucleadas do miocárdio (musculatura do coração). Essas células são ramificadas e se associam em discos intercalares proporcionando uma forte adesão celular e propagação do impulso elétrico, formando a maior parte do coração dos vertebrados.

CLASSIFICAÇÃO DOS MÚSCULOS QUANTO A FORMA
LONGOS:
São encontrados especialmente nos membros. Os mais superficiais são os mais longos, podendo passar duas ou mais articulações.
EX.: bíceps braquial
CURTOS: Encontram-se nas articulações cujos movimentos tem pouca amplitude, o que não exclui força nem especialização.
EX.: músculos da mão
LARGOS: Caracterim-se por serem laminares. São encontrados nas paredes das grandes cavidades (tórax e abdome).
EX.: diafragma
MÚSCULOS ESQUELÉTICOS SUPERFICIAIS

segunda-feira, 5 de março de 2012

Carga Elétrica



ELETROSTÁTICA
Estuda as propriedades e interações entre cargas elétricas em repouso.
FUNDAMENTOS DA ELETROSTÁTICA
Quando eletrizamos um corpo, ele passa a ter eletricidade estática, ou seja, ocorre o acúmulo de cargas elétricas no corpo as quais não se movimentam. Assim, para eletrizar um corpo é necessário fazer com que o número de elétrons se torne diferente do número de prótons nos átomos que formam esse corpo.
CARGA ELÉTRICA
A carga elétrica é uma das propriedade fundamentais da matéria associada a algumas partículas elementares como (prótons, elétrons, nêutrons, pósitrons etc...). Cada partícula elementar recebe um valor numérico que representa sua quantidade de carga elétrica. Algumas partículas não possuem carga e são chamadas de neutras. Existem dois tipos de cargas elétricas: cargas positivas e cargas negativas. As cargas elétricas de mesmo nome (mesmo sinal) se repelem e as cargas de nomes contrários, isto é diferente (sinal contrário) se atraem. Por isto, dizemos que as partículas com cargas iguais se repelem (força de repulsão) e as partículas com cargas diferentes se atraem (força de atração).
Um corpo em seu estado normal, não eletrizado, possui um número de prótons igual ao número de elétrons, ou seja, está eletricamente neutro, pois tem quantidade igual de cargas positivas e negativas. Como os prótons estão fortemente ligados ao núcleo dos átomos somente os elétrons podem ser transferidos de um corpo para outro. Assim, se um corpo perder elétrons, estará com excesso de prótons, isto é, apresentar-se-á eletrizado positivamente. Se ele receber elétrons, possuirá um excesso destas partículas e estará eletrizado negativamente.
Portanto, um corpo está eletrizado quando possui excesso ou falta de elétrons. Se há excesso de elétrons o corpo está eletrizado negativamente e, se há falta de elétrons, o corpo está eletrizado positivamente. Desta forma, a quantidade de elétrons em falta ou em excesso caracteriza a carga elétrica (Q) do corpo podendo ser positiva no primeiro caso e negativa no segundo.
QUANTIZAÇÃO
O elétron e o próton receberam um valor de carga elétrico denominado carga elementar, representado pela letra (e). Esta carga é chamada de elementar, pois é a menor quantidade de carga encontrada na natureza.
Portanto,
Coulomb (C) é a unidade de medida utilizada para carga elétrica no S.I. Assim, para determinar a quantidade de carga elétrica de um corpo precisamos saber o número de elétrons ou de prótons que este corpo tem em excesso.
Logo:
onde:
Q = quantidade de carga elétrica do corpo
n = número de elétrons em falta ou em excesso
e = carga elementar